O nosso coração reviverá
Frei Mário Sérgio, ofmcap
O salmo 68(69) tem um versículo que diz: “O vosso coração reviverá se procurardes o Senhor continuamente”. O que faz um coração morrer, no sentido espiritual, existencial, emocional, dentre outros fatores? O coração morto é uma metáfora dos problemas que nos abalam, das calúnias que nos ferem, das dificuldades que nos sobrecarregam, da família desestruturada, do casamento frustrado, dos filhos nas drogas ou afastados de Deus, do desemprego, das doenças e enfermidades e muitas outras coisas.
O salmista, certamente, alguém experimentado no sofrimento, mas dotado de uma fé profunda e amadurecida, descobriu o segredo da superação dos tormentos que lhe afligiam: procurar o Senhor! E foi isso que ele fez! A fé nos possibilita um mergulho na vida de Deus. A fé é um bálsamo que nos alivia as feridas que doem em nosso corpo e em nossa alma. Mas, se permitimos que o Senhor, pela ação do Santo Espírito, inflame o nosso coração de paz, de serenidade, de paciência, de alegria, então, entendemos o que o salmista experimentou em seus momentos de dificuldades: o coração reviverá.
Não importa o tamanho da dor, nem a profundidade da ferida, Deus pode nos curar e nos libertar, basta que lhe abramos o coração e deixemos nossa fé nos conduzir até o Coração Dele. Quem tem fé, não pode se desesperar diante dos problemas. Quem tem fé, por mais que sofra, já é um vencedor. Quem tem fé, mesmo que seja do tamanho de um grão de mostarda, pode realizar o impossível. A minha dor, o meu sofrimento, as minhas feridas, os meus problemas, as minhas decepções, não podem me abalar. Quem tem fé, tem uma certeza: Deus fará o meu coração reviver pelo poder da oração.
Sei que tem muita gente me ouvindo nesse momento, rezando comigo, chorando por seus problemas, mas o mesmo salmo 68(69) dirá num outro versículo: “Pobre de mim, sou infeliz e sofredor! Que vosso auxílio me levante, Senhor Deus!”. Peçamos ao Deus da vida que nos levante de nossa depressão, de nossas fraquezas, de nosso leitor de dor, de nossas feridas interiores. Que cada um de nós possa se abrir à restauração para que o nosso coração possa reviver no Senhor! Que Deus nos dê a sua graça e a sua paz, hoje e sempre! Amém!

2. Há um momento importante na história de um casal. Ele e ela se conheceram e, quando as coisas chegaram a um certo amadurecimento, se escolheram. Resolveram optar um pelo outro. Colocaram o amanhã de seus dias na força de um sim, compromisso alegre, de entrega de historias que se transformariam na história do casal, sem fusão nem confusão, mas na construção da unidade na diversidade. Tudo isso para que, no fim da estrada, um pudesse dizer ao outro: “Nós soubemos nos amar...”.

amor e a perene memória da paixão de Cristo, que ele trazia em seu coração, honrou-o magnificamente, ainda em vida, com a admirável prerrogativa de um singular privilégio. Pois, como era elevado a Deus pelos ardores seráficos dos desejos, e se transformava por uma doçura compassiva naquele que por enorme caridade quis ser crucificado, certa manhã, perto da festa da Exaltação da Santa Cruz, quando estava orando num lado do monte chamado Alverne, dois anos antes de sua morte, apareceu-lhe um rosto do Senhor Jesus.