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segunda-feira, 23 de maio de 2011

Abertura do programa de rádio - segunda das 16h às 17h - www.am840.com.br


A doçura da santidade: Bem-aventurada Dulce dos Pobres

Frei Mário Sérgio, ofmcap

            Ontem, Salvador parou para celebrar os grandes feitos de Deus na vida de Irmã Dulce. O Parque de Exposições ficou repleto de fieis, admiradores, miraculados, religiosos e religiosas, clérigos e autoridades civis e militares. Todos queriam experimentar a santidade de Deus na vida da Bem-aventurada Dulce dos pobres. O evento, pautado por um profissionalismo que impressionou, não perdeu o essencial, ser uma manifestação pública da fé cristã.
            Ficou, em evidência, o contraste entre a figura corpórea de Irmã Dulce e o gigantismo de sua obra. Uma mulher frágil, doente, limitada pelas forças físicas, quase não respirava direito, mas uma alma profundamente apaixonada por Jesus Crucificado, abandonado, ferido e machucado, na pessoa dos mais necessitados. Nada impedia Irmã Dulce de servir, nem sua vida adoecida, nada. Assim, ela nos fez compreender as letras da Sagrada Escritura que “para Deus nada é impossível” (Lc 1, 36). Quando tudo parecia ser impossível no cumprimento da missão de Irmã Dulce, ela se reinventava, na força dinâmica e profética do Espírito Santo, e os pequenos milagres de Deus, em sua vida, aconteciam.
            Uma mulher que soube morrer para si mesma. Como é próprio dos místicos, desgastam suas vidas, como velas que se queimam, para deixar Deus ser Deus em suas vidas. Eles não resistem à graça. Eles não deixam suas vontades e seu lado humano falarem mais alto. Pelo contrário, é sempre Deus quem tem a voz de comando atendida. Como o próprio Jesus falou, “as minhas ovelhas escutam a minha voz”, assim viveu a Bem-aventurada Dulce dos Pobres, em total e restrita obediência à voz do seu Pastor, que lhe convidava a cuidar e amar os pobres e doentes.
            Agora é a nossa vez! Já vimos, ouvimos e celebramos a santidade de Deus em Dulce dos Pobres. A pergunta é: o que faremos com nossa vocação à santidade? Como estamos ouvindo a voz do Bom Pastor nos convidando para o seu serviço? O que a vida de Irmã Dulce me inspirou? Para além de venerar os santos e suas imagens, temos o compromisso de olhá-los como um modelo de fé e de responsabilidade com o seu batismo. Santidade não é privilégio de uns poucos iluminados, mas compromisso de todos. O Bem-aventurado João Paulo II disse, em uma de suas vindas ao nosso país, que o Brasil precisa de santos. Como nossa vida responderá ao Santo Padre? Na verdade, o que o Papa falou foi o próprio Jesus Cristo quem exortou no evangelho: Sede santos como nosso Pai é Santo.


Um comentário:

  1. A beatificação de irmã Dulce, mostra como a sua forca e coragem não morreram junto com seu corpo, mas foi revigorado junto com seu espírito de bondade. Mesmo morta não deixou de socorrer aqueles que lhes pedia ajuda.

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