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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

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Missão: renúncia, cruz e seguimento

Frei Mário Sérgio, ofmcap

Nossa missão tem uma raiz profunda na Trindade Santa. Ela é a fonte de toda ação missionária. Jesus é o grande missionário da Trindade. E, hoje, o Espírito Santo continua e atualiza a mesma missão de Jesus na Igreja e no mundo. Nenhum cristão pode optar por ser ou não missionário, só se pode optar por ser ou não de Jesus. Mas, uma vez aceitando o convite do Mestre, faz-se implícito o imperativo missionário.

Ser missionário é ter a consciência de que se porta uma grande notícia. A melhor notícia é, sempre, a Palavra de Deus. Portanto, a mensagem é divina. Ela não pertence ao portador, pelo contrário, a ele é confiado esse grande tesouro. No evangelho de São Marcos (8, 34), Jesus colocará as exigências para o seu seguimento: “Chamou, então, a multidão, juntamente com os discípulos, e disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me!”. O primeiro verbo da frase é chamar. Ser missionário é uma vocação, é um chamado. É sempre Deus quem chama!

“Se alguém quiser vir...”: ninguém é obrigado a fazer o seguimento de Jesus. É sempre um ato de profunda liberdade interior. É uma opção livre e fecunda. É uma doação da vida, do tempo, do descanso, da saúde, dos bens, enfim, de tudo aquilo que pode facilitar a missão, a caminhada.

“Renuncie a si mesmo”: eis a maior exigência para ser missionário, renunciar! Abrir mão dos próprios projetos, dos próprios sonhos, da própria vida, das próprias idéias. Quem é cheio de si, apenas, empobrece sua própria vocação missionária, pois levará a si próprio e não a boa nova de Jesus. Algumas atitudes são incompatíveis com a missão: egoísmo, individualismo, o orgulho, a prepotência, a arrogância. Por isso, Jesus apela à renúncia de si mesmo.

“Tome a sua cruz”: a cruz representa o projeto do reinado de Jesus. Muito mais do que dor e sofrimento, cruz é vida. Ninguém é missionário de si mesmo. Assim, a cruz é o novo trazido pelo Cristo. Não se pode fugir da cruz com o pretexto de fazer uma missão mais branda, mais serena, mais alegre. Jamais poderemos abandonar a pregação do Cristo Crucificado. A cruz é a maior prova de amor do Filho de Deus pela humanidade. Essa é a grande mensagem que o missionário deve levar: a de Deus apaixonado pelos homens que radicaliza esse amor entregando sua própria vida para que todos tivessem vida Nele.

“Siga-me”: pela pedagogia de Jesus, nesse texto de Marcos, o seguimento é a última atitude que o missionário deve ter. O caminho é esse: renúncia, cruz e seguimento. Só pode ser missionário quem teve a coragem de fazer todos os passos exigidos pelo Mestre.

Por fim, lembramos o conteúdo da missão: dizer, a plenos pulmões, para todo mundo ouvir, que Deus nos ama com amor sem igual.

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