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FOTOS QUE EVANGELIZAM

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sábado, 3 de julho de 2010

SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

A Igreja celebra, nesse domingo, a solenidade de Pedro e Paulo. Festa que nos lembra os dois maiores ícones da vida cristã de todos os tempos. Dois homens de temperamentos opostos, dois chamados diferentes, duas histórias, mas o mesmo propósito: seguir o Mestre Jesus e torná-Lo amado, conhecido e adorado. Mas, a lembrança desse dia é a do martírio desses dois apóstolos em Roma. Um morreu na cruz e o outro pela espada. Ambos morreram glorificando o Nome de Jesus.

As leituras traduzem esse momento de entrega de Pedro e Paulo. Nos Atos dos Apóstolos, Pedro sente a mão protetora de Deus quando o livra da prisão, enviando um anjo para tirá-lo da cadeia. Pedro, encarcerado por Herodes, recebia força da comunidade que rezava e intercedia por ele continuamente (At 12, 5). Quando o anjo apareceu naquele cárcere, deixou uma ordem para Pedro: “Coloca o cinto e calça tuas sandálias” (v.8). Era uma libertação em vista da missão. Ainda havia muito por fazer e por dizer. Roma era o destino final desse grande Apóstolo.

Paulo, na carta a Timóteo, faz a avaliação do seu labor missionário. De suas viagens. De suas pregações incansáveis por causa do Reino. O combate chegava ao final: “Combati o bom combate, completei a corrida, guardei a fé” (2Tm 4,7). Paulo tem plena certeza de que sua missão foi cumprida com êxito: “(...) Ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente e ouvida por todas as nações” (v.17). Essa carta foi escrita, provavelmente, em Roma (67 d.C), perto da morte de Paulo. Nesse período, Roma sofreu um terrível incêndio, cuja autoria é atribuída a Nero, que culpou os cristãos e ele patrocinou uma das mais cruéis perseguições aos seguidores de Jesus. Sabendo que estava próximo da morte, Paulo escreve essa carta para encorajar o jovem Timóteo a continuar a missão de evangelizar os povos.

No santo Evangelho (Mt 16, 13-19), a grande profissão de fé de Pedro e o seu primado. Jesus queria saber o que as pessoas pensavam a respeito dele e de quem ele era. Os discípulos começaram a responder: uns dizem que és João Batista, outros Elias, outros Jeremias, etc. Na verdade, Jesus queria saber o que os apóstolos sabiam e acreditavam a seu respeito: e vocês, que dizem de mim? Dessa resposta dependeria o futuro do projeto de Jesus. Teria escolhidos os homens certos? Eles compreenderam quem era Jesus? Seriam capazes de dar a vida por aquele Mestre? É, então, que Pedro responde, por inspiração divina: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (v.16). Pronto, eles sabiam quem era Jesus! Essa resposta alegrou o coração do Mestre. Jesus confirma Pedro como chefe supremo da Igreja: “Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus” (v.18-19).

Por fim, uma última reflexão do bispo auxiliar de Aracaju, dom Henrique: “O ministério petrino é mais que a pessoa de Pedro. Seu serviço será sempre o de confirmar os irmãos na fé em Cristo, Filho do Deus vivo, mantendo a Igreja unida na verdadeira fé apostólica e na unidade católica. É este o ministério que até o fim dos tempos, por vontade do Senhor, estará presente na Igreja na pessoa do Sucessor de Pedro, o Bispo de Roma, a quem chamamos carinhosamente de Papa, pai. O Papa é o Pastor supremo da Igreja de Cristo porque somente a ele o Senhor entregou de modo supremo o seu rebanho. Aquilo que entregou aos Doze e a seus sucessores, os Bispos, entregou de modo especial a Pedro e a seus sucessores, o Papa: “Tu me amas mais que estes? Apascenta as minhas ovelhas!” (Jo 21,15). Estejamos atentos, caríssimos: nossa obediência, nossa adesão, nosso respeito, nossa veneração pelo Santo Padre não é porque o achamos simpático, sábio, ou de pensamento igual ao nosso, mas porque ele é aquele a quem o Senhor confiou a missão de confirmar os irmãos. Nossa certeza de que ele nos guia em nome de Cristo vem da promessa do próprio Senhor: “Simão, Simão, eis que Satanás pediu insistentemente para vos peneirar como trigo; eu, porém, orei por ti, a fim de que a tua fé não desfaleça. Quando, porém, te converteres, confirma teus irmãos” (Lc 22,31-32). É porque temos certeza da eficácia da oração de Jesus por Pedro e seus sucessores, que aderimos com fé ao ensinamento do Santo Padre. Estejamos certos de uma coisa: quem não está em comunhão com o Papa está fora da plena comunhão visível com a Igreja de Cristo, que é a Igreja católica.

Assim, rezemos hoje pelo Papa Bento XVI. E acompanhemos nossa oração com um gesto concreto: a esmola, o óbolo de São Pedro, aquela contribuição que no dia de hoje (domingo) os católicos do mundo inteiro devem dar para as obras de caridade do Papa por todo o mundo. Assim, com as mãos e com o coração rezemos pelo Santo Padre, o Papa Bento: Que o Senhor nosso Deus que o escolheu para o Episcopado na Igreja de Roma, o conserve são e salvo à frente da sua Igreja, governando o Povo de Deus, de modo que o povo cristão a ele confiado possa sempre mais crescer na fé. Amém”.


Leituras

1ª Leitura - At 12,1-11

Salmo - Sl 33(34),2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 5)

2ª Leitura - 2Tm 4,6-8.17-18

Evangelho - Mt 16,13-19

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