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domingo, 18 de abril de 2010

III DOMINGO DA PÁSCOA: COMPROMISSO DO CRISTÃO

As aparições do Ressuscitado sempre aconteceram num contexto eucarístico. Ao longo dos domingos da páscoa, o Cristo está sinalizando seu modo de ressuscitar todos os dias em nossas vidas e em nossas comunidades. É pela eucaristia. O Cristo ressuscitado come e bebe com seus discípulos para dizer que Ele é uma realidade viva, não fantasiosa. Os sinais eucarísticos estão, sempre, presentes: peixe e pão. E a Igreja nos ensina que toda missa é a atualização do único e irrepetível sacrifício de Cristo. E, toda missa é páscoa! “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!”. Hoje, a liturgia nos convida a uma pescaria.

O cenário é o Lago de Tiberíades. Vários apóstolos estavam na praia (Tomé, Natanael, os filhos de Zebedeu). Mas, um apóstolo sempre se destaca: Simão Pedro. Depois da ressurreição, o referencial da credibilidade e da evidência da ressurreição é Pedro. É ele quem convida para a pescaria: “Eu vou pescar!”. Todos foram juntos. Naquela noite (ausência de Deus) não pescaram nada. Os discípulos começaram a entender que sem Jesus, sem a presença do ressuscitado, não pescaria daria resultado. A pesca é a ação missionária da igreja. E, o Cristo sempre disse: sem mim, nada podeis fazer. Quando o dia amanheceu, Jesus já estava na praia. Sol, luz, Jesus. Comer, esse foi o pedido de Jesus. E manda os discípulos lançar as redes novamente.

Provavelmente, de pesca, Jesus nada entendia. Mas, era outra pescaria que Jesus preparava para aqueles homens. Lançar a rede à direita, eis a ordem. A mesma direita que gerou Eva. A direita que gerou a Igreja, do peito aberto da misericórdia, onde jorrava sangue e água. Hoje, a fecundidade daquela pescaria vem da direita. E o milagre aconteceu. Ninguém mais, naquele grupo, tinha dúvida no coração: é o Senhor! Muitas vezes, nossa vida é uma pescaria noturna que não rende nada. Problemas, dificuldades, solidões, tristezas, desesperanças, desencontros... Se Jesus não aparecer ao amanhecer, nossa vida será um desastre. Porém, é preciso ter a coragem de ouvir a Palavra do Senhor nos mandando fazer a mesma coisa, de uma forma diferente, que fizemos ao longo de toda noite. A diferença é que estaremos na barca com Jesus. Sofrer é um caminho inexorável do viver humano, mas sofrer com Jesus é redentor, é libertador, tem sempre uma esperança a iluminar as escuridões do existir.

No final desse milagre, vem a grande exigência do Cristo Ressuscitado: cuidar das ovelhas. Para cuidar é preciso amar. Por três vezes, Pedro é interpelado pelo Mestre Jesus: Tu me amas? Por fim, Pedro diz: Senhor, sabes tudo, sabes que te amo. Então, Jesus disse: apascenta minhas ovelhas. Quando olhamos o mundo ao nosso derredor, percebemos quantas ovelhas feridas existem perto de nós. Jovens feridos pelas drogas e pelos dramas de um país que não oferece grandes expectativas de vida; esposas e esposos feridos em seus casamentos desastrosos; pais e mães feridos pelos desequilíbrios dos filhos; homens e mulheres feridos pelo desemprego e suas conseqüências; idosos feridos pela solidão nas grandes cidades ou em seus abandonos. E, a pior das feridas: o medo de acreditar em Deus. E tantas outras feridas. Talvez, essa ferida esteja aberta dentro de você. Mesmo assim, o mundo precisa de nosso cuidado. Mesmo ferido, somos capazes de curar as feridas dos outros.

A liturgia do III Domingo da Páscoa é um convite a confiar mais em Jesus e, por Ele, se capaz de doar a vida e cuidar das ovelhas. A fé na Ressurreição é o ponto de chegada de todas as nossas muitas procedências e ponto de partida para a única direção cristã. Três desafios para a nossa vida a partir da liturgia de hoje:
a) a vivência da nossa esperança cristã;
b) a celebração do Domingo como páscoa semanal. Você tem participado da celebração dominical da missa? Que católico somos se não assumimos nossa fé?
c) Somo todos missionários na barca (igreja). Você tem sido um anunciador da Palavra de Jesus, por testemunho e por palavras?
Pense nisso!!!

2 comentários:

  1. Os testemunhos arrastam e eu quero aprender mais para ser perseverante. Porque segundo, Jesus, "felizes os que creram sem nunca ter visto"

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  2. OlÁ fREI..AMEI O SUA REFLEXÄO SOBRE A ESPERANÇA QUE DEVEMOS SEMPRE TER NAQUELE QUE NOS POSSILITA VENCER AS GRANDES BARREIRAS QUE A VIDA NOS OFERECE.
    A MISSA É UM SINAL DE QUE ESTE CRISTO RESSUSCITA TODOS OD DIAS EM NOSSAS VIDAS.
    fORTE ABRAÇO:
    SANDRA TRINDADE

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