Twitter

FOTOS QUE EVANGELIZAM

FOTOS QUE EVANGELIZAM
SEMANA DA FAMÍLIA 2014

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Abertura do programa de rádio (segunda, 28/11/11)

Advento: tempo de espera

Maria esperou tanto o nascimento do seu filho, o filho de Deus, o Salvador. Deus esperou tanto pelo encontro pleno com a humanidade, sua criação, através de Jesus, seu filho enviado. Advento é tempo de espera e de preparo. Advento é o tempo de quatro semanas que antecede o natal. Tempo no qual nós nos preparamos espiritualmente para rememorar e celebrar a vinda do menino Jesus, a vinda de Deus criança, de Deus humilde, Deus humano. É o tempo reservado em nossa vida para parar e refletir, meditar, cantar e recontar a história do nascimento do menino Jesus.

É um tempo especial para pensar sobre o sentido da nossa vida, da nossa fé, da nossa esperança. Neste tempo, esperamos renovação na nossa vida pessoal, familiar, social, econômica... Porque acreditamos no poder e na promessa de Deus quando enviou seu filho ao mundo. Deus se humanizou, tornou-se criança pequena, humilde, para aproximar-se de maneira mais sublime de suas criaturas; tornou-se criança para encontrar acolhida em meio ao seu povo.

É um tempo em que muitas luzes são acesas nas casas e nas ruas das cidades, revelando o grande desejo humano de luz sobre toda a vida, e acendendo a sensibilidade humana e o desejo de que esta luz se transforme em vida abundante, desejo de que esta luz se torne concreta na vida cotidiana.

O tempo de advento, o tempo de natal, é um tempo em que as pessoas se sensibilizam, se alegram, se tornam abertas à comunhão, ao amor, ao perdão. É também um tempo em que as pessoas se entristecem, pois pensam em seus sonhos, em sua realidade, em sua vida, em sua falta de esperança e se apercebem de sua solidão, de sua pobreza... Ao mesmo tempo, é um tempo em que Deus nos convida a buscar um lugar, a lutar por acolhida, como Maria e José que bateram de porta em porta.

É, também, um tempo de oferecer hospitalidade. Hospitalidade para acolher outras pessoas em nossa comunidade, em nossa casa; e hospitalidade para acolher em nossa vida novos valores, novos pensamentos, novos referenciais; é tempo de acolher Deus, tempo de acolher a paz, tempo de anular a violência em nós e em nossa casa, tempo de anular o medo e o rancor. Que o tempo de advento seja em nossa vida um tempo de preparo para voltarmos ao que é mais pleno e puro na vida desejada por Deus.
Anete Roese

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Reflexão de abertura do PROGRAMA RESTAURAÇÃO - Rádio Excelsior AM840


Amanhã eu faço!

Frei Mário Sérgio, ofmcap

Para os acomodados de plantão, não tem frase mais corriqueira: amanhã eu faço! Passa-se o tempo, passam-se as oportunidades, passa-se a graça e a pessoa não agarra nada disso, porque não tem a coragem suficiente de se desalojar, de correr atrás, de se arriscar, de tentar. Prefere o conforto da mesmice ao risco da busca. 

Pensar o tempo é algo que muitos pensadores já o fizeram. Santo Agostinho dizia que sabia o que era o tempo, mas se lhes perguntassem, já não sabia explicar. É isso mesmo: o tempo se vive, não se explica. A qualidade da vivência do meu tempo diz do meu compromisso com a minha vida. Não se trata de uma busca desenfreada por novidades, não é esse o assunto, mas de atitude frente à vida de sempre querer o crescimento pessoal. 

O relógio do tempo não espera ninguém. Simplesmente ele passa! Quantas oportunidades já perdemos pelo medo de mudar? Quantas amizades já perdemos pelo orgulho de não perdoar? Quantas vidas machucamos pelo egoísmo de não querer ser diferente? O tempo passa rápido demais, não podemos nos perder em coisas pequenas, mesquinhas, banais... 

Deus tem seu tempo também, que não é o nosso. O tempo dos homens escraviza. O tempo de Deus liberta. O tempo do homem angustia. O tempo de Deus restaura todas as coisas. O tempo dos homens é o cronos. O tempo de Deus é kairós, isto é, o tempo do hoje, do agora, do momento presente. Por isso, Deus age quando quer, no momento que quer, da forma que quer, porque o seu tempo (kairós) não se submete ao tempo do tempo (cronos). 

Quer uma vida melhor? Comece agora! Quer uma família restaurada? Comece agora! Quer um casamento ungindo? Comece agora! Quer seu filho em Deus? Interceda agora! Quem deixa tudo para amanhã, talvez nunca chegue a realizar os projetos, nem os sonhos. Por isso, coragem, respire fundo, levante-se, saia da inércia e comece um novo tempo em seu existir. O tempo passa depressa e a vida é muito curta. Vivamos intensamente em Deus!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

HALLELUYA SALVADOR - 2011

Começa hoje o Halleluya de Salvador

Começa hoje, dia 18 de novembro, às 19h, o Festival Halleluya de Salvador e os internautas  podem acompanhar todas as novidades dessa grande Festa on line! Interajam conosco através do Site do Halleluya, Blog, Twitter, Facebook, Orkut. Solte a Sua Voz nas Redes Sociais! Envie fotos direto do Evento para todos os seus contatos, partilhe com seus amigos a Alegria do Halleluya!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Reflexão de abertura do PROGRAMA RESTAURAÇÃO - Rádio Exdelsior da Bahia

 INSISTIR OU DESISTIR?

É verdade: podemos insistir ou desistir. Quando desistimos abandonamos compromissos e largamos as decisões. Ao insistirmos, perseveramos na busca de metas e realizações.

Há desistências que são legítimas. São salutares. Desistir de erros e crimes faz bem para a saúde do corpo e da alma. Quando se abandona um projeto, que antes mesmo de sua conclusão se revela totalmente improdutivo, é bom senso. Há desistências que são forçadas pela impossibilidade ou por obstáculos intransponíveis. Mas, há também desistências que são totalmente nocivas para a pessoa. Quando se desiste por fuga, é escapismo. Quando o medo faz desistir, é retroceder diante da oportunidade. Desistir por neutralidade (ficar em cima do muro) é querer ter a pretensão de agradar a todos. O desistir cúmplice abandona o caminho ético para fazer parcerias com tramas altamente perversas.

Às vezes, se crê mais nas forças de desistência do que nas de insistência. Basta um tropeço, que uma desistência ganha espaço. Contudo, é necessário superar o hábito de desistir. O comodismo, a indiferença, a evasão marcam muitas desistências no cotidiano de nossas vidas. Desistir antes da hora pode se tornar uma doença. Muitos são aqueles que desistem, não porque não têm capacidade, mas por não darem crédito às suas qualidades. Desistir é fechar os olhos para as oportunidades.

Nos tempos líquidos em que vivemos, onde muitos vivem sob um relativismo escravizante que nivela tudo por baixo, se faz necessário insistir em tudo aquilo que garante maior humanidade à nossa vida e à vida de todas as pessoas. Insistir é sempre fecundo. A cultura do insistir deve superar a cultura do desistir. Se é mais fácil desistir, é verdade que é na insistência que se garantem soluções que precisamos para qualificar nossa vida. A vida é abortada quando desistimos de uma causa justa. É preciso, é urgente insistir na defesa da vida, na luta pela justiça, pela igualdade, pela erradicação da pobreza, pelos direitos fundamentais, pelas corretas relações, pela dignidade humana. Insistir naquilo que humaniza, desistir das forças que desumanizam. Insistir por aquilo que nos enobrece, desistir de tudo o que nos empobrece.

Podemos pensar que só a resistência nos basta. A resistência pode ser um gesto de bravura, sem dúvida. Mas insistir é mais do que resistir. Insistir é avançar. É conquistar novas posições. É preciso balançar o mormaço da desistência. É preciso tomar uma decisão: desistir ou insistir? A partir da resposta dada, nossa vida vai sendo construída. É melhor avançar do que retroceder. É mais saudável estar aberto a possibilidades do que viver chorando os limites. É mais louvável insistir e ter a consciência de que se tentou fazer o melhor possível, do que lamentar as desistências e não ter histórias para contar.
Éderson Iarochevski

MOMENTO CATEQUÉTICO:


Confissão ou terapia?

Frei Mário Sérgio, ofmcap

            O mundo atual pode ser caracteriza, dentre tantas coisas, como o tempo das terapias. Nunca se ouviu falar tanto nessa bela palavra. O termo “Terapia” é uma palavra de origem Grega que significa cuidar do ser ou servir a Deus. Geralmente, era uma palavra usada para o cuidado com a saúde. Hoje, virou moda e tornou-se elegante dizer que se faz terapia. Que bom que as pessoas estão descobrindo o valor do conhecimento de si próprias. Quanto mais nos conhecemos, melhor convivemos! 

            Espiritualmente falando, tenho percebido que muitas pessoas fazem do Sacramento da reconciliação, da confissão, da penitência, seja o nome que for, um momento de terapia. Não significa que o momento da confissão não seja terapêutico, pelo contrário, a sensação de bem-estar invade a alma de quem buscou a confissão e se sabe perdoado por Deus. O que quero refletir é a intencionalidade. Como a noção de pecado tem se diluído a cada dia, procura-se mais a confissão para um desabafo (terapia) do que pela consciência do pecado (sacramento). 

            Em muitos casos, a confissão é mais psicoterapia do que sacramentologia. A necessidade de ter alguém com quem falar, aliviar a angústia, o peso do viver, dentre outros fatores, tem levado muita gente para os confessionários. Exige um esforço grande do sacerdote em tornar aquele momento, de fato, uma confissão. Como garimpeiro, o sacerdote tem a missão de descobrir a materialidade do pecado e aplicar a pena devida. Para esses momentos, a Igreja recomenda a direção espiritual ou o acompanhamento espiritual. Aí sim, seria um espaço privilegiado de uma longa conversa, de desabafos, de leituras espirituais orientadas, de fortes partilhas, de encaminhamentos e acompanhamentos. Muitas vezes, precisamos mais de um diretor espiritual do que um confessor. 

            Uma boa e eficaz confissão deve ser breve e profunda! Devo chegar ao sacerdote com a consciência do pecado e com a certeza da misericórdia de Deus. E, sobretudo, com o desejo profundo de conversão. Se busco a confissão para aliviar o coração, então é uma terapia. Se busco a confissão para uma sincera conversão, então é sacramento. É bom distinguir confissão de orientação. Muita gente aproveita para fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Essa não é a pedagogia mais eficaz. A confissão obriga o sacerdote ao silêncio e ao segredo. A orientação permite ao sacerdote uma liberdade maior de interação com o fiel, salvaguardando, por motivos óbvios, a ética ministerial. 

            Enfim, com um trecho do documento “O sacerdote ministro da Misericórdia Divina”, parágrafo 30, finalizo essa breve reflexão sobre o lugar da confissão na vida do católico: “Quando se entra nesta dinâmica evangélica do perdão, é fácil compreender a importância de confessar os pecados leves e as imperfeições, como decisão de progredir na vida do Espírito e com o desejo de transformar a própria vida em expressão da misericórdia divina para com os demais. Desta forma, entra-se em sintonia com os sentimentos de Cristo que, sozinho, expiou nosso pecados (cf. Rm 3,25; 1Jo 2,1-2)”.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Abertura do programa de rádio - segunda-feira das 16h às 17h - www.am840.com.br


Maria, consoladora dos aflitos
Diante das cruzes da vida, devemos procurar o colo da Mãe! Toda mãe tem um jeito especial para consolar seu filho. É comum vermos aquela cena do neném chorando no colo dos parentes e amigos. Só o colo da mãe é capaz de fazer a criança parar de chorar e até dormir com aquela sensação gostosa de segurança. Imagino que esta tenha sido a experiência do apóstolo João ao pé da cruz (cf. João 19, 25). Ele devia estar extremamente aflito. Seu melhor Amigo pendia naquela cruz. Pouco antes da morte ele escutara palavras de confiança e dor: “Filho, eis aí a tua mãe; mãe eis aí o teu filho”.
Normalmente imaginamos que com aquele gesto, Jesus pedira que João cuidasse de sua mãe. De fato, foi isso que aconteceu. João levou Maria para sua casa e cuidou dela até o final de sua vida. Mas podemos também inverter a história. Naquele momento, o jovem João precisava muito mais de cuidado do que a Santíssima Virgem Maria. Imagino que ela tenha dito palavras de encorajamento para ele e o tenha consolado em todas as suas aflições. E foi assim durante muitos anos. Logo em seguida, quando os apóstolos se dispersaram por medo de serem perseguidos, Maria o consolava.
Quando estavam no Cenáculo, antes de Pentecostes, Nossa Senhora estava lá. Certamente ela dizia palavras de consolo e fortaleza. O Pentecostes dela já começara em Nazaré. Ela já estava “cheia de graça”. Por isso o céu já vivia plenamente no seu coração. Quem vive assim, pode consolar os irmãos que vivem “gemendo e chorando neste vale de lágrimas”.
Maria consola também cada um de nós em nossas aflições. Quando estamos diante das cruzes da vida, devemos procurar o colo da Mãe. Ali conseguiremos o sono tranquilo de crianças que sabem que estão seguras.
Mas qual seria o consolo da Virgem Maria? Seria uma palavra, um olhar de ternura, uma prece confiante, um conselho de paz, um afago, uma resposta de solução? Tudo isso ela faz, como tem feito nas diversas aparições aprovadas pela Igreja, como as de Lourdes e de Fátima. Mas o principal consolo é “mostrar-nos seu Filho, Jesus”! Certamente foi isso que ela disse a João:
- Filho, Ele voltará… Ele ressuscitará… a morte não pode vencer o amor!
Nomalmente nossas aflições têm alguma coisa a ver com a morte. Quem não tem medo de morrer?
Rezamos, na Ave-maria, que a Mãe Santíssima esteja nos consolando “agora e na hora de nossa morte”. As pequenas mortes de todos os dias costumam nos afligir. Você recebe uma notícia ruim e seu coração fica pálido de tristeza.
Procure o colo da Mãe de toda consolação. Ela apontará para a cruz e dirá:
- Ele não está ali.
Ela apontará para a sua cruz e dirá:

- Com meu Filho você vencerá este momento de aflição. Creia, ame, espere!
Maria aprendeu essa lição quando Jesus se perdeu no meio da multidão, aos doze anos. Foram encontrá-Lo em Jerusalém, no templo, conversando com os doutores da lei.
Ela disse:
- Teu pai e eu te procurávamos aflitos.
Nessa ocasião o Menino os consolou:
- Não sabíeis que devia estar na casa de meu Pai?
Esta é a forma de buscar o consolo. Maria entendeu. Temos que procurar Jesus na casa do Pai. Se você está muito aflito com alguma situação, procure uma igreja; fique um momento em silêncio; consagre seu coração a Virgem Maria. Ela o pegará no colo e o colocará junto de seu Filho, Jesus. Ali não temos mais razão para permanecer com medo ou aflitos. É exatamente isso que diz o Salmo 22: “A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias” (Salmo 22, 6).
Consoladora dos aflitos, rogai por nós! (Padre Joãozinho scj)